quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Meu sangue a seu dispor


Poderia ser você que tivesse esse sentimento aqui

Talvez bastaria o meu sangue a seu dispor

Mas não apenas para salientar, apenas por ter


É o sentimento de quem espera


Mesmo que o descaso possa ser a única esperança

Mas que isso se torne então compreensão

Me bastaria você, se me fosse satisfatório


Daria o pulso ao corte, deixe-me te contar o quanto ainda não sou forte

Apenas o fracasso agora, aquele que terá a vitória depois...

Um disparo


Um disparo
Como um tiro
Então eu entendi que nada e tudo faz sentido

Só queria romper essas regras
E nem quero mais que entendam, o excitante é ser questionada
Diante de ti eu sou apenas mais uma tentando me revelar

E por mais que eu revele
Menos ainda sou vista
E assim me encontro satisfeita

Meu corpo treme, por aqui vou ficar
Uma fase sombria e outra clara
Até clara demais

E o fogo do disparo acendeu essa luz vermelha
Que tento apagar
Sempre buscando em meu interior...


Dias tão iguais...

Esses dias tão iguais
Dentro desse quadrado sentimental
A tonteira não passa, os rastros do passado não se apagam...
Vou levando leve, tentando anular
Meus pesadelos, meus traumas...
E se eu tento, já não sei se é por mim, mas sim por algo que virá
E nem sei se vem...
É tudo constante, é tudo vago
Perdoe-me por não conhecer adjectivos ao seu alcance!


Ah! Sinto falta das lágrimas que já não rolam mais
E aquele gosto salgado, já nem conheço
São apenas pensamentos, se é que posso chamar de sentimentos
Nem dói mais por dentro, me emociono e me calo



E logo depois... me encontro perdida por aqui...